7.1.11

Aluno na área (1)

Texto lindo de Nayara "Pomp" Xavier! Coisa linda da teacher!

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Há um tempo ouço falar da tal prática educacional libertária e revolucionária. No início não foi muito simples entender. Até porque, dependendo de quem ouvir isso será natural que pense: “Ah! Se eu for libertário com meus alunos eles farão o que bem entenderem comigo. Se eu for revolucionário eles me odiarão.” Creia, há pessoas que pensarão assim. A questão é que tenho provas, eu sou o testemunho, da ação de professores com essa visão libertária e revolucionária. Agradeço.

Estamos contidos em uma alienante idéia de que a educação somente dará um passo largo quando houver mais investimento nessa. Seria ótimo se houvesse mais investimentos, mas não há. Então por que não investir nas mais diversas formas de educar? Como diria o mestre Paulo Freire: “Não há saber mais ou saber menos. Há saberes diferentes.” VOCÊ professor, se não consegue progresso de um jeito, tente de outro.

O ensino de língua inglesa nas escolas públicas sempre foi muito frustrante, pelo menos até meu ensino médio. Um peso enorme. Por mais que estudasse eu ficava sempre distante da disciplina. Ler um livro SOBRE inglês é irritante se você está no ensino fundamental e não sabe absolutamente nada, e está ali para aprender. Entende? TUDO escrito em inglês e você parece ‘nadar’ para lugar nenhum. Além, claro, da dificuldade de pronúncia na qual você não tem a mínima idéia de como seja sem orientação auditiva. Tanta imaginação para ser utilizada, e você utiliza só livro didático? Olha só, existe música, textos para traduzir, brincadeiras, que te ajudam a por em prática seu LINDO papel de professor – de LI principalmente. Tenho a prova disso em sala, no IFRN – Ipanguaçu.

“Liberdade educacional”, quando você conseguir/praticar a sua, poderá passar para seu aluno. Ou opte pela ditadura em sala e dará as mãos à educação de péssima qualidade (que já não é novidade). Traduza o seu encontro com um aluno intrigado, abrindo as portas para valores de educação direcionados a ele – para que só então ele se transforme em um aluno envolvido. Se o professor não se molda ao aluno; no que ele ouve e no que lê, por exemplo, estará jogando uma grande parcela do seu conhecimento fora, não sendo compreendido. Já, quando o professor consegue se moldar ao comportamento do aluno e consegue, então, compreender o seu lado, obtendo respeito dele, claro; OS DOIS terão as suas metas alcançadas.

Ser leve e compreensivo não significa, necessariamente, ser DOMADO pelo aluno. Falo com mérito de aluna, porque sei como acontece e do que é preciso “no lado de cá”.

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Nayara é dona do Com Paixão, acaba de se tornar concluinte do curso técnico integrado em Agroecologia e é cheia de sonhos e sorrisos.

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