28.1.11

Coisas que não pude dizer a Miguel Nicolelis

Pois bem: monitorando as perguntas via web e a qualidade da conexão, eu quis dizer algumas coisas a Miguel hoje. Maaaas, muita gente, pouco tempo e o fato de que eu era da organização e quem é da organização sempre é preterido (#mimimi), não tive a palavra. Ou, como disse uma tradutora de Fairclough, não me foi dado o "piso" (?). Ossos do ofício, tudo bem.

Seguem minhas intervenções frustradas, na esperança de que alguém (quem sabe o próprio Miguel?) interaja comigo.

  • Pesquisa tradicional X pesquisa como princípio educativo (atrelada à prática de sala de aula) – elas podem conviver bem? É possível fugir da hierarquização política do conhecimento?
  • Muitíssimo interessante a reflexão sobre a relação entre a visão utilitarista da educação e a morte da utopia, a morte do sonho. Como reverter esse processo?
  • Tradicionalmente, a idéia da neutralidade do conhecimento científico dita que o cientista descreva o mundo mas não emita juízo de valor nem intervenha nele. De onde vem sua atitude transgressora dessa tradição?
  • Queria saber como o trabalho de sua mãe influenciou sua visão de mundo - especialmente a acadêmica. Comenta um pouco?
  • Como você percebe o papel do IFRN na interiorização da produção científica - levando em conta as diferenças entre um instituto e uma universidade? Quais vantagens daquele sobre esta podem ser aproveitadas, se é que há alguma?
  • Comentário sobre o ensino técnico: ele surge como ferramenta para “assistir aos desvalidos da sorte”, torna-se no decorrer de sua história uma “fábrica de peças pra reposição” e assim permanece para muitos; mas a realidade hoje se mostra bem diferente. Egressos do técnico integrado geralmente prosseguem nos estudos em diversas áreas, independente da formação técnica – mas carregam a formação profissional crítica e reflexiva.

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